domingo, 27 de julho de 2008

Instrumentos musicais e inclusão social

Conheci esta semana, em um jornal da TV Globo, o projeto OELA (Oficina Escola de Lutheria da Amazônia), uma iniciativa muito valiosa que há 10 anos se propõe a formar profissionais na arte de fabricar instrumentos musicais, mas sem perder de vista a inclusão social e digital dos jovens amazonenses.
Um dos muitos pontos a serem elogiados no projeto Oela é a preocupação ambiental. Para a construção dos instrumentos e dos objetos de madeira com marchetaria a instituição só utiliza madeira de origem certificada de acordo com os princípios e critérios do FSC (Forest Stewardship Council - Conselho de Manejo Florestal).
Isso garantiu que ela fosse a primeira escola de lutheria a conquistar e manter o selo sócio-ambiental do FSC.
Além de levar o Curso Básico de Lutheria para adolescentes e jovens da Amazônia Continental, para formação de aprendiz de luthier e restauradores de instrumentos musicais, ensinando-lhes uma profissão, o projeto vai além.
Ele também promove a inclusão digital de 400 adolescentes e jovens em Informática Básica(Word, Excel, Windows) e Avançada (Word e Excel), através de uma parceria com o Comitê pela Democratização da Informática (CDI) .
Também forma diagramadores no Curso de Produção Gráfica, criando novas perspectivas profissionais com intuito a melhor a qualidade de vida dos adolescentes e jovens da região amazônica.
Além disso, o Telecentro OELA Virtual proporciona à comunidade do Zumbi facilidade de pesquisas escolares, comunicação e informações globalizadas, através de acesso gratuito a internet.
Uma das quatro unidades do Oela também oferece apoio psico-pedagógico, ações de comunicação, educação ambiental, teoria musical e cineclube comunitário para adolescentes e jovens em situação de risco social na Zona Leste de Manaus.
A quarta unidade é, na verdade, um "Barco Escola Educador", que desenvolve ações de capacitação em manejo florestal sustentável junto às comunidades tradicionais do município de Boa Vista do Ramos de forma itinerante.
Um projeto que merece ser conhecido!
(As fotos reproduzidas aqui são do site do OELA)

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