quinta-feira, 26 de junho de 2008

Greenpeace classifica empresas mais responsáveis ambientalmente

Medição realizada desde 2006, o Greenpeace divulgou ontem a nova edição do ranking que mede as empresas de tecnologia de acordo com sua postura em relação ao meio ambiente.

A organização ambientalista tem critérios para pontuar cada fabricante de computadores, celulares, TVs e consoles de videogame de acordo com sua preocupação com a deposição de lixo eletrônico na atmosfera, a emissão de gases tóxicos e a reciclagem de produtos.

No ranking 2008 do Greener Electronics Guide, a Sony Ericsson foi a que recebeu a melhor nota entre os 18 fabricantes avaliados, empatada com a própria Sony, empresa japonesa de eletrônicos que é sócia de metade da Sony Ericsson. Ambas tiveram nota 5,1 na avaliação do Greenpeace.
Na lanterna da classificação, no entanto, figuraram Microsoft e Nintendo, com notas de, respectivamente, 2,15 e 0,8. Esta foi a primeira vez que a pesquisa inclui TVs e consoles de videogame na avaliação, segundo o Greenpeace. Segundo o órgão, a Nintendo "falhou em demonstrar qualquer preocupação ambiental" durante os testes realizados.
Na versão anterior do estudo, a Nokia havia superado a Sony Ericsson e a Sony, enquanto a lanterna da lista ficou com a Panasonic.
A classificação do Greenpeace vai de 0 a 10, mas o que chama a atenção na versão divulgada neste dia 25/06 foi que a melhor companhia ficou com nota de apenas 5,1.
(A foto acima, que demonstra acúmulo de lixo eletrônico, foi extraída do site do Greenpeace).

terça-feira, 24 de junho de 2008

Panorama da diversidade ainda é triste no Brasil

A afirmação é do presidente do Instituto Ethos, Ricardo Young, em encontro sobre Responsabilidade Social nas Empresas e os Direitos Humanos hoje (24/6): essa é uma agenda "que não avança no Brasil".
Segundo ele, em seu discurso de abertura do evento, "o panorama no Brasil ainda é muito triste e não temos nada do que nos orgulhar".
Young citou dados da 4a. Pesquisa Ethos/Ibope que mostram que "a diversidade nas empresas praticamente não mudou nos últimos oito anos".
Houve, segundo ele,, "pequena mudança na inclusão de mulheres" em cargos de chefia, mas elas ainda são minoria. Segundo a pesquisa, as mulheres hoje ocupam 37% dos cargos superiores, 11% dos cargos executivos e 24% dos gerenciais nas companhias.
Os negros, na avaliação de Young, "continuam subrepresentados", já que, apesar de representarem 50% da população, são ainda 25% do quadro funcional.
Quando se trata dos deficientes, "a situação é ainda mais triste", de acordo com o presidente do Ethos. O estudo mostra que portadores de deficiência são apenas 1,9% do quadro funcional. Por isso, ele conclui: "não há inclusão de deficientes no ambiente de trabalho".
Young afirmou que, apesar do discurso das empresas em adotar padrões de diversidade, "o departamento de RH acaba reproduzindo o padrão do homem branco, saudável, acima de 25 anos, como o prioritário no recrutamento".
Quando iremos mudar esse cenário?

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Fiesp quer mobilizar empresários para a responsabilidade social

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) quer que as empresas despertem para a responsabilidade social. E isso vale para companhias de todos os portes, já que, das 150 mil indústrias que a entidade representa, só 2% são de grande porte e 6% de médio - enquanto 92% do total correspondem a empresas pequenas, segundo informações da própria associação.
A federação realiza este ano a segunda edição de uma mostra de responsabilidade socioambiental onde, além de debater o tema, estimula a apresentação de casos concretos de aplicação. Será em agosto, em São Paulo.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, chegou até a aceitar uma sugestão feita em encontro com a imprensa ontem (19/06): estudar um cálculo de Produto Interno Bruto (PIB) que inclua índices de responsabilidade social e preocupação ambiental.
Um fórum entre os diversos grupos de trabalho da entidade se reúne em setembro para discutir o assunto, já que não basta gerar riqueza - é importante saber em que condições sociais e ambientais ela está sendo criada.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Gigantes de informática investem em tecnologia solar

As companhias IBM e Intel decidiram apostar no uso de fontes alternativas de energia, como a solar. A IBM, por exemplo, informou ontem (16/6) a criação de uma parceria com a empresa de chips Tokyo Ohka Kogyo (TOK) para desenvolver tecnologias mais eficientes no uso de energia solar. As duas companhias pretendem unir esforços para criar painéis de cristal líquido (LCD) com módulos que sejam capazes de converter raios solares em eletricidade.
Já a Intel, maior fabricante mundial de chips de computador, anunciou que criará uma companhia para desenvolver tecnologia solar a partir dos ativos que hoje já pertencem à companhia americana.
A empresa SpectraWatt Inc. nasce com um aporte de 50 milhões de dólares custeado não só pela Intel, mas por investidores como Cogentrix Energy LLC, do Goldman Sachs Group, PCG Clean Energy and Technology Fund e Solon AG.
A nova companhia vai fabricar células fotoelétricas a partir de 2009 e vendê-las para os fabricantes de módulos.
O uso dos raios solares permite gerar energia sem a emissão de carbono ou petróleo no ar atmosférico e sem lançar mão de energia nuclear. Não é uma boa idéia?

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Inclusão digital cresce entre os idosos

A Procempa, empresa de tecnologia da Prefeitura de Porto Alegre (RS), já contabilizou mais de 430 idosos capacitados em seus cursos gratuitos de Informática só neste ano. A procura é grande e, como já comentamos neste mesmo Blog, obrigou a companhia a criar novos horários e um número cada vez maior de vagas. Segundo a Procempa, em todo o ano de 2008 quase 1 mil idosos poderão ter aprendido a lidar com um microcomputador e a navegar na Internet em seus cursos.
Iniciativas como essa não só se enquadram no que chamamos de inclusão digital, mas também fortalecem a inclusão social de pessoas muitas vezes já marginalizadas da sociedade e consideradas "atrasadas".
Na Procempa, os cursos de capacitação digital de idosos estão em funcionamento desde 2006. Cada turma é composta, em média, por 12 alunos com mais de 60 anos. Cada unidade tem um computador por aluno e um instrutor por turma. As aulas ocorrem pela manhã e à tarde, com duas horas de duração e duas vezes por semana.
Os iniciantes sempre entram no módulo 1, que dura de cinco a seis semanas, incluindo conteúdos de introdução à Informática, conhecimentos do sistema operacional, Word e Internet. O segundo módulo aborda também programas como Excel e Power Point, com oito semanas de capacitação.
Depois de aprender a lidar com o PC, os idosos também podem usar microcomputadores da sala online da Procempa para acessar gratuitamente a Internet. Segundo infromações da Procempa à imprensa, neste ano, mais de 15,8 mil pessoas acessaram à Internet na sala online.
Outra iniciativa que merece ser lembrada na área de inclusão digital de idosos é a rede Oldnet, parceria entre a ONG Cidade Escola Aprendiz e a fabricante de chips AMD. A rede estimula o convívio entre jovens e idosos para que os primeiros levem seus conhecimentos e a facilidade de lidar com a tecnologia para aqueles para quem tudo isso é novidade.
(A foto acima é uma divulgação da Procempa)

terça-feira, 10 de junho de 2008

Microsoft desenvolve programa de inclusão digital no Brasil

A Microsoft se prepara para implantar no Brasil o programa que batizou de iCafé, uma iniciativa para implantar centros de acesso à internet compartilhados em regiões de baixa renda.
A companhia preferiu não adiantar detalhes do projeto, mas só informou que os cafés serão franquias que possam, com o tempo, se auto-sustentar. Diferentemente das "lan houses", cujo principal objetivo é o entretenimento através dos jogos online, nesses iCafés o foco será garantir acesso a e-mil e à navegação para aqueles que não dispõem de computador em casa ou no trabalho, promovendo a inclusão social e digital.
A Microsoft se comprometerá a dar assessoria e treinamento, além de apoio financeiro e de colocar sua marca ao ponto. Os cafés serão criados e mantidos por pessoas do próprio bairro, que terão neles uma fonte de renda.
Assim que tivermos mais notícias sobre o programa iCafé, voltaremos a falar dele, OK?

domingo, 8 de junho de 2008

Juntos, os computadores de todo o mundo podem curar doenças

A capacidade ociosa de computadores de todo o mundo pode salvar vidas! O projeto faz parte da iniciativa World Community Grid (WCG), que forma uma rede mundial a partir de toda a capacidade computacional ociosa no planeta para que ela seja usada em pesquisas e acelere a descoberta de cura para doenças.
O projeto mais recente envolve a gigante de informática IBM Corp., a University of Texas Medical Branch, a University of Chicago e a Lanier Middle School, que desde agosto de 2007 atuam em um programa de pesquisa para ajudar a impedir a disseminação e a descobrir métodos eficazes de tratamento e cura da dengue, hepatite C e febre amarela.
O WCG é um supercomputador virtual formado pela união do poder computacional de centenas de milhares de computadores de indivíduos espalhados por todo o mundo. Quando não está sendo utilizada por seus usuários, a capacidade desses computadores é “doada” a uma rede que reúne a potência do tempo ocioso dessas milhares de máquinas, formando um poder computacional sem precedente.
Neste projeto, o WCG está sendo utilizado para fazer cálculos e descobrir medicamentos que impedirão a replicação dos vírus que causam a dengue e outras doenças relacionadas como a hepatite C e a febre amarela. Hoje, já são mais de 380 mil membros inscritos no WCG em todo o mundo, conectando aproximadamente 1 milhão de computadores nesse grande esforço de pesquisa, segundo informações divulgadas à imprensa.
Apenas nos cinco primeiros meses, o projeto para levantar medicamentos para a dengue reuniu uma capacidade de processamento que levaria 3.626 anos para ser atingida sem o WCG, de acordo com o comunicado.
Mas esta não é a única utilidade de projetos como esse. A IBM e pesquisadores da Universidade de Washington também lançaram um programa para desenvolver variedades mais fortes de arroz, capazes de produzir safras maiores e mais nutritivas. Usando o poder de processamento do World Community Grid, esse projeto poderá completar, em menos de 2 anos, pesquisas que levariam mais de 200 anos para serem realizadas.
E todos podem participar: se tiver interesse, baixe o software do WCG e doe o tempo livre de seu computador para causas como essa. É grátis e seguro.
(A foto acima foi extraída do site do WCG).

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Pesquisadores estudam como usar óleos vegetais para substituir petróleo

O uso de óleos vegetais em substituição ao petróleo em aplicações industriais e farmacológicas é uma possibilidade já em estudo por cientistas norte-americanos.
Segundo o Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), um grupo de cientistas do Departamento de Agricultura norte-americano está debruçado no assunto, sob o comando do químico John Dyer e do geneticista vegetal Jay Shockey.
"O primeiro desafio sobre o qual se debruçaram foi entender por que determinadas plantas, como um arbusto chamado tungue, produzem óleos que não são encontrados em outras espécies vegetais. Decifrar este mistério, escondido no código genético, permitirá que se introduzam em outras plantas a capacidade de produzir os tipos de óleo que a sociedade necessitar", diz o especialista em agroenergia Décio Gazzoni, membro do Painel Cientifico Internacional de Energia Renovável do Conselho Internacional de Ciências (ICSU) e conselheiro do CIB.
"As plantas oleaginosas (ricas em óleos) estão entre as principais commodities agrícolas negociadas no comércio internacional. Em 2006, mais de 400 milhões de toneladas de oleaginosas foram produzidas no mundo. A maioria dos óleos —
extraídos da soja, algodão, amendoim ou dendê — são produzidos para fins nutricionais. Nessa área, as plantas poderiam ser alteradas para possuir teor aumentado de ácidos graxos importantes para a saúde humana, como o ômega 3, presente nos peixes: bons para o coração, o cérebro e os olhos. O trabalho de Dyer e Shockey pode permitir, por exemplo, que a sociedade disponha deste benefício", diz ele, em artigo reproduzido pelo CIB.
Esta será, com certeza, uma ótima notícia para toda a indústria, que assiste ao esgotamento crescente das reservas de petróelo e à escalada de seus preços no mercado internacional.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Dia Mundial do Meio Ambiente

A preocupação deve ser constante, mas o dia faz com que todas as atenções se voltem hoje - de junho - ao que estamos fazendo com o ar que respiramos e a terra em que vivemos.
A boa notícia é que estamos assistindo iniciativas de todos os lados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, aproveitou a data para assinar decreto criando três unidades de conservação na Amazônia Legal. Ele também encaminhou ao Congresso o projeto de lei que institui a Política Nacional sobre Mudanças do Clima.
A Comunidade Européia, por sua vez, promove a Green Week 2008 sob o tema "A Terra é uma só. Não desperdice". Empresas como Alcatel-Lucent aproveitaram o evento para discutir formas "eco-sustentáveis" de praticar seu negócio, que no caso dela é a fabricação de equipamentos de telecomunicações.
Temos visto neste espaço muitas ações para reduzir a emissão de CO2 entre os fabricantes de computadores, além de dicas para que as pessoas contribuam com gestos simples na rotina diária para evitar o desperdício de energia e contribuir, desta forma, para a saúde do meio ambiente.
E você, já fez sua parte em prol do meio ambiente hoje?

domingo, 1 de junho de 2008

O clima e o seu computador

Você sabia que existem mais de 1 bilhão de monitores com mais de 15 polegadas em todo o mundo que, juntos, geram a emissão de dióxido de carbono equivalente a 53 milhões de toneladas todo ano? E que tal volume é igual à emissão de todo o setor aéreo mundial?
Por isso, a organização TCO Development alerta: saiba usar seu computador e ajude a preservar a saúde ambiental do planeta!
Segundo a entidade, um computador doméstico, usado para funções básicas como navegar na internet, trocar e-mails e digitar textos usa, no mínimo, 350% mais energia do que o necessário para essas atividades.
Os cuisados para evitar o mau uso dos equipamentos de informática são simples:
- desligue o monitor sempre que não estiver usando o equipamento
- tire da tomada os equipamentos quando estiver fora, em vez de deixá-los plugados, mas desligados (em stand by)
- ative o modo de economia de energia de seu microcomputador
- quando for trocar o equipamento, dê preferência às telas planas no monitor porque elas consomem muito menos energia do que as antigas telas de raios catódicos (CRT).
Como queremos que mais e mais pessoas tenham acesso aos recursos de tecnologia e à inclusão digital, não podemos descuidar do meio ambiente para que o número de computadores possa crescer sem desequilibrar o clima.
(A foto acima foi reproduzida do site da TCO Development).