quarta-feira, 30 de abril de 2008

Brasil pode deixar de cumprir metas de educação

Um relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) divulgado hoje chega a uma triste conclusão: o Brasil pode não atingir as seis metas de educação estabelecidas pelo órgão até 2015, dentro da campanha Educação para Todos.
De acordo com as informações divulgadas pela Agência Brasil, o relatório da Unesco aponta que a taxa de alfabetização passou de 84,4% em 1995 para 88,9% em 2005, melhora de 4,5 pontos percentuais em 10 anos.
Para cumprir a meta do Educação para Todos, o Brasil deverá apresentar em 2015 uma taxa de analfabetismo de cerca de 6,7%, ou atingir 93,3% de alfabetização, o que exige um aumento de 5,4 pontos percentuais em relação ao patamar de 2005. Caso mantenha o ritmo de evolução visto até 2005, alerta a Unesco, o Brasil não conseguirá alcançar a meta.
Para o representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, o cumprimento das metas não é impossível, mas exigirá um grande esforço por parte do Brasil. "Precisa de concentração nos pontos mais fracos com ação determinada para atingir objetivos", disse ele à Agência Brasil.
Segundo o representante, os pontos mais críticos são relacionados à educação infantil e ao combate das desigualdades regionais e de gênero.
De acordo com a publicação, esta é a primeira vez que a Unesco faz um relatório com análises específicas sobre a situação brasileira na área da educação.
As metas que os países se comprometeram a atingir até 2015 são melhorar a educação na primeira infância, assegurar o acesso de todas as crianças em idade escolar à educação primária completa, gratuita e de qualidade, ampliar as oportunidades de aprendizado dos jovens e adultos, melhorar em 50% as taxas de alfabetização de adultos, eliminar as disparidades entre gêneros na educação e melhorar todos os aspectos da qualidade de educação.
De acordo com o relatório da Unesco, o Brasil ocupa a 76ª posição entre os 129 países avaliados no que refere à situação da educação básica. Com o Índice de Desenvolvimento de Educação para Todos (IDE) de 0,901, o Brasil se encontra entre os 53 países que estão numa posição intermediária quanto ao alcance de metas como universalização do ensino primário, alfabetização dos adultos, paridade entre os sexos e a qualidade da educação.
No que se refere ao acesso à educação infantil no Brasil, os dados revelam que, em 2005, das crianças de até 3 anos de idade entre os 20% mais pobres, somente 8,6% estavam em creches. Já entre os 20% mais ricos, esse percentual era de 27,6%. Na faixa etária de 4 a 5 cinco anos, os percentuais eram de 52,2% e 85,7% respectivamente, relatou a Agência.
Entre as crianças brasileiras de 4 a 6 anos, o documento também revela que houve crescimento no acesso ao ensino na comparação com 1999, quando a taxa de freqüência era de 60,2%, passando para 72,7% em 2005.

domingo, 27 de abril de 2008

Calor que preserva o meio ambiente


O inverno brasileiro deste ano contará com uma novidade da rede americana Wal-Mart: cobertores feitos com garrafas PET. A iniciativa da rede, já à venda em outros países, evita que as garrafas plásticas usadas em refrigerantes sejam depositadas no meio ambiente e ainda garantem a oferta de cobertas a preços mais acessíveis, segundo a varejista.
De acordo com o Wal-Mart, são necessárias 100 garrafas para cada cobertor, que são produzidos com o fio de poliéster feito 100% a partir de fibra de PET. Os produtos já estão nas lojas das regiões Sudeste e Sul do Brasil.
A ação ainda envolve um trabalho em parceria com as cooperativas de catadores, que ajudam a rede de varejo a recolher as garrafas que precisa para a produção das mantas, evitando que elas sejam despejadas no meio ambiente, ao mesmo tempo em que garante a renda desses catadores.
A imagem acima é da campanha do Wal-Mart para o mês da Terra, que já citamos aqui no dia 22 de abril.
E você, o que tem feito em prol do meio ambiente?

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Evento permite compartilhar experiências na contratação de deficientes

Até o próximo domingo, a VII Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech) reúne desde entidades dispostas a ajudar empresas a contratar deficientes até aquelas que já acumulam uma experiência positiva e querem compartilhá-la e também empresas com vagas em aberto dispostas a preenchê-las.
O SENAI-SP, por exemplo, fará um cadastro de Portadores de Necessidades Especiais (PNEs) que buscam uma colocação no mercado de trabalho durante o evento que acontece na capital paulista. A ficha dos inscritos ficará à disposição dos empregadores no site da entidade.
Além disso, a instituição estará representada no evento pela Escola SENAI Ítalo Bologna, de Itu, que desde 1996 desenvolve metodologias e tecnologias para inserir esse público no mercado de trabalho.
Já a HP, companhia americana de tecnologia, vai divulgar no evento o programa HP Able, voltado à contratação e integração de portadores de deficiência em todos os departamentos e áreas de negócios da empresa. Todos os interessados poderão se inscrever para participar do processo seletivo da HP Brasil.
Implantado há três anos com apoio técnico do Instituto Paradigma, o programa HP Able permitiu a contratação de 86 pessoas com diferentes tipos de deficiências. Para atender à necessidade desses colaboradores foram feitas algumas adaptações nas dependências da empresa sugeridas pelos próprios funcionários, como a construção de rampas para cadeirantes, softwares que sonorizam arquivos eletrônicos para aqueles com deficiência visual, e alarmes de incêndio luminosos para os deficientes auditivos.
Outra empresa da área de tecnologia, a CPM Braxis coloca na feira profissionais à disposição para esclarecer dúvidas, detalhar os serviços oferecidos pela companhia e cadastrar os interessados nas oportunidades de emprego disponíveis.
Para Veronika Falconer, diretora de Recursos Humanos da CPM Braxis,é importante mostrar que os portadores de deficiências reúnem diversas habilidades e podem participar ativamente do mercado de trabalho. Hoje a empresa conta com o talento de 65 profissionais portadores de algum tipo de deficiência. “Não é necessária experiência, a companhia oferece programa completo de treinamento interno para os novos colaboradores, de maneira que possam atuar em diferentes áreas”, explica Veronika, em material divulgado à imprensa.

Agora é lei
A Lei 8.213/91 e o Decreto 3.298/99 determinam cota de contratação de pessoas portadoras de deficiência física e mental para companhias com mais de 100 funcionários, com o objetivo de promover a inclusão e a integração no mercado de trabalho.
Dados oficiais indicam que pelo menos 15% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. Trata-se de um universo superior a 24 milhões de pessoas. Estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que, diariamente, mais de 500 pessoas tornam-se portadoras de algum tipo de deficiência no Brasil.

terça-feira, 22 de abril de 2008

'Dia da Terra' convida à reflexão


Você reparou que o site do Google hoje mostrava o logotipo da companhia (ao lado) de uma forma diferente? Saiba que a mudança é uma alusão ao Earth Day, ou Dia da Terra, celebrado hoje em todo o mundo.
A idéia é despertar a atenção da população para o meio ambiente e ainda convocar a todos para que façam apelos às autoridades de seus países em prol da preservação ambiental.
O primeiro Earth Day foi celebrado em 1970, nos Estados Unidos, por sugestão de um senador daquele país. Mas a idéia foi ganhando outras nações com o mesmo objetivo: celebrar o que já foi feito em prol do ambiente e cobrar ações mais efetivas que amenizem os efeitos das mudanças climáticas e do aquecimento global. Você já fez sua parte em prol do meio ambiente hoje?

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Empresários se unem em prol da educação


Executivos reunidos no 7o. Fórum Empresarial, no último final de semana em Comandatuba (BA), fecharam uma importante pauta de projetos educacionais. Em um primeiro momento, o grupo Empresários para o Desenvolvimento Humano (EDH) conseguiu a arrecadação de 4,6 milhões de reais em 10 minutos, por parte de 320 empresários presentes. (A imagem ao lado é do site do EDH).
Mas o compromisso não se ateve às doações em dinheiro. O evento estimulou iniciativas de grandes grupos na área. A operadora de celular Claro, por exemplo, anunciou no Fórum a criação do Instituto Claro, totalmente voltado a ações em prol da educação, para o qual busca parceiros nas esferas pública e privada.
O presidente do LIDE EDH - Empresários para o Desenvolvimento Humano, Osmar Zogbi, e a presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, também apresentaram os resultados das atividades desenvolvidas em conjunto em prol da educação pública em 2007, segundo informações da assessoria de imprensa do evento. Juntas, as duas entidades buscam alfabetizar e corrigir a defasagem escolar de crianças das regiões carentes.
Até o ano passado, foram beneficiados 5.155.774 alunos por meio de programas e ações implementados pelo instituto nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Tocantins, Pará e Goiás. Nestas localidadades, a redução no nível de reprovação de estudantes atingiu uma média de 70% no Ensino Fundamental de 1ª. a 4ª. séries.
Segundo dados do Banco Mundial, o PIB deixa de crescer 0,5% ao ano pela falta de conclusão dos estudos pelos alunos. A renda do Brasil dobraria se passássemos a ter os mesmos 13 anos de escolaridade que tem hoje os Estados Unidos, por exemplo.
“Investir em educação é mais inteligente e eficiente para todos. Deve ser uma prioridade porque envolve pouco dinheiro e traz mudanças fantásticas para o País de uma maneira geral”, complementou Viviane Senna, segundo as informações divulgadas à imprensa.

domingo, 20 de abril de 2008

Grife ecológica ainda apóia entidades sociais




Uma grife cujos produtos só usam material reciclado e ecológico ainda tem o mérito de destinar parte de sua receita para organizações não-governamentais de ajuda social. Assim é a Tuitá, criada pelos empresários Kátia Dotto e Guilherme Gargantini Filho.
Eles explicam que Tuitá significa "gente" em Tupi-Guarani. A coleção de produtos feitos em lona, juta, pneus e bambu inclui bolsas, botas, sapatênis, chinelos, pastas para notebooks e malas de viagem.
Os produtos também contam com tratamento especial. A lona, por exemplo, é adquirida diretamente dos caminhoneiros e submetida a vários processos de lavagens para extrair a graxa e os resíduos causados pelas condições climáticas.
Mas o trabalho não termina na venda dos itens, dos quais vocês podem ter uma idéia com as fotos divulgadas pela assessoria de imprensa (acima).
Dentro do projeto “Metamorfose Tuitá”, a empresa tem por objetivo reformar e reativar a sede de diversas ONGs, que possuem o espaço físico para desenvolver suas atividades, mas nem sempre o local tem condições adequadas de trabalho.
O primeiro desse trabalho acontece com a ONG Mães da Sé. Para cada peça comprada pela Tuitá, o fornecedor doa R$ 0,50 centavos para a revitalização da sede da Mães da Sé, que atua na busca de pessoas desaparecidas. Nesta coleção a Tuitá utiliza sacolas e TAGs com fotos de pessoas desaparecidas como mais uma forma de divulgação da causa da ONG.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Falta tecnologia na agricultura familiar, aponta a FAO


Redução da fome e ajuda ao meio ambiente. Pelo menos essas duas vantagens estariam garantidas se a agricultura familiar lançasse mão de mais tecnologia em seus processos. O alerta foi dado nesta segunda-feira, na abertura da 30ª Conferência Regional da Organização da Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Ainda que em um primeiro momento a tecnologia seja vista como um custo a mais para esse segmento já tradicionalmente carente de recursos, usar os recursos tecnológicos pode garantir aumento da produtividade desse setor e, como consequência, a sua rentabilidade, como apontaram os participantes. (A foto ao lado é da Agência Brasil).
"Há um desafio crucial de que se estenda a inclusão tecnológica na agricultura familiar, tanto para uma maior remuneração dos produtores como para prevenção do aquecimento global", afirmou Fernando Soto Baquero, chefe da Subdireção de Assistência para Políticas da FAO, segundo a Agência Brasil.
Segundo ele, o crescimento da produção agrícola não gerou aumento de ganhos para a agricultura familiar. Um dos motivos seria a alta dos custos de produção devido ao pouco uso da tecnologia.
De acordo com o representante brasileiro na FAO, José Antônio Marcondes de Carvalho, a produção da agricultura familiar pode ser um dos principais fatores no combate à fome. "Hoje, 65% da produção agrícola no Brasil tem origem na agricultura familiar. É por meio da agricultura familiar que vamos conseguir alimentos suficientes para o povo", disse, de acordo com a Agência Brasil. Por isso, quanto mais produtivo se torne esse segmento, menor será a incidência da fome.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Inclusão digital de idosos ganha novas turmas em Porto Alegre

A empresa municipal de tecnologia da informação de Porto Alegre (Procempa) tem constatado que quanto mais vagas oferece para a inclusão digital de idosos, mais cresce a procura desse público. A boa notícia é saber que essa capital tem procurado atender à demanda e, a partir desta quinta-feira, abriu mais três novas turmas do curso gratuito que oferece para inclusão e capacitação dos idosos no mundo da informática.
Os cursos envolvem conteúdos como Introdução à Informática, Sistema Operacional, Pacote Office e Internet, de acordo com a Procempa. São duas horas de aula, diariamente.
Entre janeiro e fevereiro, oito turmas já foram capacitadas na cidade. Com isso, 156 habitantes com mais de 60 anos já estão hoje aptos a usar o microcomputador para ler notícias, trocar e-mails, receber fotos. O número é mais da metade dos 300 capacitados pela Procempa nesses dois primeiros meses do ano. Até 2007, 620 idosos já haviam passado pelos cursos do município.
Acompanhe o depoimento de um deles, a professora aposentada Gessy da Silva Fioravante, divulgada no site da Procempa na sua formatura, em dezembro passado: "Através do MSN, que uso várias horas do meu dia, combato a solidão e faço novas amizades. A aposentadoria me assustou um pouco, então encontrei nos e-mails e nas mensagens uma forma imediata de retomar minha comunicação com o mundo".

terça-feira, 8 de abril de 2008

Unicef e BT: juntas para garantir ferramentas de comunicação a jovens carentes


A Unicef, órgão da ONU voltada à infância, e a BT (atual nome da British Telecom) trouxeram ao Brasil uma iniciativa para garantir o acesso de ferramentas de comunicação a jovens carentes.
A parceria entre a empresa de telefonia e a entidade vai fornecer a escolas de cinco cidades brasileiras recursos como microcomputadores e câmeras digitais, além de apoio na elaboração de websites e blogs.
O projeto tem a meta de beneficiar dez mil adolescentes em dez escolas de cinco das maiores cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza, segundo informações divulgadas à imprensa.
Segundo as parceiras, os adolescentes irão utilizar ferramentas e técnicas de comunicação, como internet, rádio, blogs, fotografia e vídeo na criação e divulgação de campanhas "que possam trazer melhorias para suas escolas e contribuir na formatação de políticas públicas de serviços de saúde, meio ambiente, inclusão digital e outras questões comunitárias", segundo a nota divulgada nesta terça-feira.
Os recursos também poderão ser um importante instrumento para garantir a permanência das crianças e adolescentes na escola. Uma pesquisa feita pelo Unicef em 2006 constatou que, no Brasil, os adolescentes que participam de atividades comunitárias são menos suscetíveis ao abandono da escola, à gravidez e ao envolvimento com a violência.
A BT vai investir 1,75 milhão de reais para custear o programa, que será implantado em parceria entre a Unicef e ONGs voltadas à educação.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Além de dar exemplo, BB economiza com papel e cartucho reciclados

Depois de acumular R$ 360 milhões de reais com a utilização de cartuchos reciclados nos últimos oito anos, o Banco do Brasil (BB) decidiu partir para outra iniciativa de reciclagem que promete, além de dar o exemplo a outras companhias, garantir economia de gastos: o uso de papel reciclado.
O banco informou à imprensa* que começou a utilizar envelopes com papel reciclado em seus terminais de auto-atendimento para depósito em cheque ou dinheiro.
Os caixas eletrônicos do BB processam 1 milhão de envelopes para depósito diariamente, o que equivale a 30 milhões de envelopes mensais.
Além de usar papel reciclado, o BB reduziu a espessura dos envelopes, o que vai levá-lo a uma economia de 39% em relação ao gasto com papel anteriormente.
Vejam o efeito no meio ambiente, pelos cálculos do BB: de acordo com estudos de organizações ambientais, a cada 50 quilos de papel reciclado, uma árvore deixa de ser cortada no planeta. A utilização dessa quantidade de envelopes reciclados pelo BB permitirá que, até o final deste ano, 25,2 mil árvores deixem de ser derrubadas.

Cartuchos: economia milionária
O uso de 98 mil cartuchos reciclados nas impressoras do banco permitiu uma economia de R$ 80 milhões em 2007. O projeto teve início há oito anos. Ao todo, o Banco do Brasil estima já ter feito uma economia de R$ 360 milhões com a compra de cartuchos, optando pelo recondicionamento dos toners por empresas contratadas.
Dinheiro no caixa e ajuda ao meio ambiente. Não parece uma combinação interessante?

* A dica é do amigo e jornalista Eduardo Vasques.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Consumidor brasileiro fica entre a expectativa e a descrença

O consumidor tem interesse em conhecer o que as empresas fazem em termos de responsabilidade social, mas estão descrentes com seu poder de pressão como clientes para exigir que elas façam mais.
Esta foi uma das conclusões do estudo "Responsabilidade Social nas Empresas - Percepção do Consumidor Brasileiro", realizado em conjunto pelos institutos Akatu e Ethos.
"Há uma dissonância entre as expectativas do consumidor e o que as empresas, na percepção do consumidor, estão fazendo", afirmou o presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, na divulgação da pesquisa.
De acordo com o estudo, a expectativa dos consumidores é alta em relação ao que as empresas poderiam fazer, o que gera decepção com a prática.
Na pesquisa, 77% dos entrevistados alegaram ter muito interesse em saber como as empresas tentam ser socialmente responsáveis.
Ainda que não seja muito ativo, o brasileiro sabe que tem poder de influenciar as empresas, já que 75% dos ouvidos concordam que, como consumidor, podem interferir na maneira como uma empresa se torna responsável.
Segundo os institutos, nos países desenvolvidos o consumidor é mais ativo em punir as empresas indiferentes à responsabilidade social ou em premiar as responsáveis socialmente, mas, infelizmente, no Brasil os números do engajamento são menores que a média mundial.
Enquanto nos países desenvolvidos a média é de 35% entre os consumidores que punem ou premiam empresas conforme a responsabilidade social, no Brasil o índice oscila entre 12% e 13%.
De quem é a culpa? Das empresas, que não levam a sério suas ações de responsabilidade social ou não as divulgam adequadamente, ou do consumidor, que não usa efetivamente seu poder, que não se engaja para pressionar o mundo corporativo?
O que você acha?

terça-feira, 1 de abril de 2008

Uma linha de PCs com recursos ecológicos


A Lenovo, companhia chinesa que adquiriu a divisão de computadores pessoais da IBM em 2005, incluiu na família de máquinas que vende no Brasil modelos que incluem recursos ecológicos.
Não é o caso de fazer apologia nem publicidade dos produtos, mas achei interessante citar a iniciativa, que me foi passada pelo amigo e também jornalista Eduardo Vasques.
A empresa passou a importar para vender no Brasil os desktops ultracompactos ThinkCentre M57 e M57p, que segundo ela são os primeiros a receberem o selo da Greenguard Environmental Institute (GEI), empresa certificadora de emissões de componentes químicos. Eles também são fabricados com materiais plásticos reciclados.
Obter a certificação da Greenguard significa, como explicou a Lenovo, que os equipamentos foram testados em relação à emissão de até 2 mil produtos químicos. Os microcomputadores também são cerca de 25% menores que a linha anterior de máquinas ThinkCentre, o que pode significar mais redução no consumo de energia e a necessidade de peças plásticas ou metálicas.
Todas as iniciativas desse tipo são bem-vindas. O meio ambiente agradece!