sábado, 18 de outubro de 2008

Ceará se prepara para receber o Cinturão Digital em 2009

O Estado do Ceará espera ter, em 2009, 82% da população coberta com um "cinturão digital" de fibras ópticas que leve a inclusão digital, a Internet e o desenvolvimento a praticamente toda a sua área.
Segundo informações do governo estadual, a meta é que em 2009 todos os órgãos e escolas públicas estejam ligados por essa rede, que possa incluir digitalmente parte da população, "notadamente aqueles que não podem pagar pelo acesso", de acordo com material informativo do Estado.
O projeto batizado de "cinturão digital" foi licitado este ano pelo Estado nordestino, com verbas do Banco Mundial e de emendas da bancada federal do Ceará na Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) da União.
Hoje, segundo dados da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), que coordena o projeto, só cinco cidades cearenses (do total de 184) têm oferta de banda larga a uma velocidade superior a 512 Kbps.
Com a fibra óptica do cinturão digital, entretanto, não só a cobertura vai atingir quase todo o estado, como a velocidade de conexão poderá alcançar 30 Mbps - mais de 60 vezes em relação à atual.
Dessa forma, enquanto hoje só 4% dos cearenses possuem acesso à Internet, até o final de 2009 a atual administração estadual espera ter "abraçado" todos eles nesse grande cinturão.
A Etice explica que um anel de 3 mil quilômetros de fibras ligará as cidades de Fortaleza, Milagres, Tauá e Sobral. Depois disso, 25 pontos serão conectados através de ramificações de fibras. A tecnologia de banda larga sem fio WiMax garantirá a distribuição do acesso a todos os municípios.
Agora é só acompanhar o desenrolar do projeto e ver se ele chega à casa do cidadão comum como o governo cearense promete.
(A imagem acima foi extraída do site da Etice)

Um comentário:

Mescias Gomes disse...

Eu esperava que esse cinturão fornecesse acesso a internet gratuita a todos os cidadãos cearenses mas me enganei, já esta havendo uma disputa entre empresas particulares para a comercialização desse serviço, dinheiro público para favorecer intereces particulares, é o Brasil.