domingo, 21 de setembro de 2008

Exemplo gaúcho no avanço tecnológico

Como ontem (20/09) os gaúchos comemoraram mais um aniversário da Revolução Farroupilha, aproveito a data para citar mais um grande exemplo de inclusão digital e avanço tecnológico desse povo entre os quais tenho tantos amigos e pessoas queridas (Adi, Eduardo, Liege, Eneida).
Depois de levar o recurso da telemedicina para atender grávidas da periferia, no bairro de Restinga, em uma iniciativa que usa até a banda larga pela rede elétrica -- uma das poucas iniciativas do uso dessa tecnologia no país -- o Rio Grande do Sul vai estender a telemedicina para outras regiões.
A prefeitura de Porto Alegre inaugura, amanhã (22/09), o serviço móvel de telemedicina, na Lomba do Pinheiro, zona leste da capital. O atendimento será realizado no Centro de Saúde Lomba do Pinheiro todas as quartas-feiras, quando serão oferecidos oito exames de ultrassonografias.
Como explicou a prefeitura em material divulgado à imprensa, um veículo levará todo o equipamento ao bairro, enquanto um técnico de informática e um médico residente farão as imagens da ultrassonografia. No posto, haverá uma sala com infra-estrutura de espera para receber as imagens feitas pelo equipamento móvel.
Inicialmente, o projeto contempla as usuárias da Unidade Básica de Saúde e dos postos de saúde Panorama, Viçosa, São Pedro, Lomba do Pinheiro, Herdeiros e Esmeralda, segundo a prefeitura.
A mobilidade vai permitir que gestantes de todas as regiões da cidade façam os exames em um posto perto de casa, sem necessidade de deslocamento até o hospital público, que normalmente não é perto de suas residências e nem fácil de chegar para uma grávida.
O principal objetivo da iniciativa, de acordo com a prefeitura, é reduzir a alta taxa de absenteísmo, já que muitas marcam o exame em centros de saúde localizados na área central da cidade e não comparecem. O projeto não pára por aí. A próxima região a ser contemplada com o serviço de telemedicina móvel é a Ilha da Pintada.
Em Restinga, o projeto opera desde abril e permitiu a queda de 40% para 10% na taxa de absenteísmo das gestantes. Além disso, o tempo médio de espera entre a solicitação e a realização do exame, que era de até cinco meses, hoje é de apenas 34 dias. Não foi um grande avanço?
(A foto acima é de Ivo Gonçalves e foi extraída do portal da Prefeitura Municipal de Porto Alegre)

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