A desigualdade salarial entre sexos cai, mas a um ritmo lento demais, o que, nas projeções da ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, pode exigir quase 90 anos para que homens e mulheres tenham o mesmo salário quando desempenham a mesma função.
"Se fizermos uma regra de três simples, projetando os dados para o futuro, levaríamos 87 anos para superar a diferença salarial entre homens e mulheres", lamentou a ministra, em entrevista publicada na Agência Brasil, durante a divulgação do estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), nesta terça-feira.
"Desde 1993, as mulheres já superaram os homens em anos de estudo. No entanto, ainda sofrem mais com o desemprego, e as que estão empregadas ganham menos que eles", afirma o relatório do IPEA, disponível em seu website.
A desigualdade não é percebida só entre sexos, mas também entre raças, de acordo com a pesquisa.
"As mulheres negras são as que ganham menos, registram as maiores taxas de desemprego, as menores de emprego formal e formam o maior contingente de domésticas. Ser empregada doméstica ainda é, no Brasil do século 21, o emprego mais comum para a mulher negra. A cada cinco negras, uma é doméstica. Para a mulher branca, essa proporção diminui para uma doméstica em cada oito com trabalho remunerado", aponta o IPEA.
"Apesar da igualdade formal, presente na letra da lei e de importância inquestionável, é na vivência cotidiana que a ideologia que reforça iniqüidades de gênero e raça é mais explicitamente
percebida", diz Marcio Pochmann, presidente do IPEA, no relatório.
Ele conclui que "se as desigualdades não são neutras quanto ao sexo e à cor, é preciso lançar luz sobre esses recortes de forma a potencializar a ação pública no sentido de enfrentá-las. Somente
quando a igualdade formal se traduzir em igualdade real poderemos nos orgulhar da consolidação da nossa democracia".
É uma triste realidade, para a qual não podemos fechar os olhos.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Obama promete empenho para uso da energia limpa

Ao ser entrevistado pelo ambientalista e ex-vice dos EUA Al Gore, que agora é também o presidente da The We Campaign, Obama prometeu reenergizar os Estados Unidos com energia 100% limpa.
"Nós temos a oportunidade agora de criar empregos em todo o país, em todos os 50 estados, para redesenhar a forma como usamos a energia, para refletir sobre como podemos aumentar a eficiência, tornar nossa economia mais forte, tornar o país mais seguro, reduzir nossa dependência do petróleo importado e nos tornar mais competitivos para as décadas que virão, ao mesmo tempo em que salvamos o planeta", disse Obama, no vídeo que pode ser acompanhado pelo YouTube.
A organização The We Campaign já tem um site para o esforço de tornar toda a energia usada nos Estados Unidos em energia 100% limpa em 10 anos. Acesse o Repower America e dê uma olhada.
E você, já fez sua parte pelo meio ambiente hoje?
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Definido o Operador Cidadão de TV paga em 2008

O mais gratificante foi perceber o quanto as empresas de TV paga das regiões mais remotas do país têm se empenhado em desenvolver ações de responsabilidade social em suas comunidades.
Todos os projetos que se increveram para o prêmio tinham muitos méritos, mas as notas da comissão julgadora acabaram concedendo o prêmio deste ano para o Projeto Teleapae, desenvolvido pela Sidys TV a Cabo, de Currais Novos (RN), em parceria com a Apae local.
A operadora organizou e apresentou um programa nos moldes do "Criança Esperança" da TV Globo ou o "Teleton" do SBT, porém em uma região muito mais modesta e com muito menos recursos, e colocou até funcionários em motos para buscar a domicílio as contribuições para a Apae da região.
A operadora mostrou que pode usar seu negócio e o empenho de sua equipe, voluntariamente, para mobilizar a cidade em prol dos portadores de deficiência.
À Sidys TV, os meus parabéns!
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Brasscom sugere nova edição de programa que capacita jovens carentes
A Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), propôs que empresas e governo promovam uma nova edição do programa Forsoft, programa de formação de mão-de-obra cuja primeira versão capacitou jovens carentes na área de tecnologia.
O primeiro Forsoft foi feito em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e capacitou jovens como programadores de computador em nível médio.
O projeto foi realizado em 17 cidades brasileiras, através de aulas à distância, com o apoio de empresas-madrinhas para cada turma, que garantiam o emprego de, no mínimo, 10% dos alunos formados.
No novo Forsoft que a Brasscom propõe, segundo material divulgado à imprensa, a idéia da entidade é manter as aulas à distância, mas alterná-las com aulas presenciais e com o ensino do idioma Inglês voltado para a área de tecnologia. A Brasscom também quer renovar a grade curricular do curso, que teria duração de um semestre.
A idéia é formar 10 mil jovens em 2009 em todo o Brasil. Os Ministérios da Ciência e Tecnologia e do Trabalho e Emprego assinaram acordo em novembro para oficializar o Forsoft. Para custear o projeto, o Ministério do Trabalho usará recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e também da iniciativa privada, através das empresas do setor que se comprometerão com a contratação dos jovens.
Se o Brasil tem carência de mão-de-obra especializada na área de TI e os jovens de todo o país têm dificuldade de conseguir seu primeiro emprego, a iniciativa tem tudo para dar certo, não é?
O primeiro Forsoft foi feito em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e capacitou jovens como programadores de computador em nível médio.
O projeto foi realizado em 17 cidades brasileiras, através de aulas à distância, com o apoio de empresas-madrinhas para cada turma, que garantiam o emprego de, no mínimo, 10% dos alunos formados.
No novo Forsoft que a Brasscom propõe, segundo material divulgado à imprensa, a idéia da entidade é manter as aulas à distância, mas alterná-las com aulas presenciais e com o ensino do idioma Inglês voltado para a área de tecnologia. A Brasscom também quer renovar a grade curricular do curso, que teria duração de um semestre.
A idéia é formar 10 mil jovens em 2009 em todo o Brasil. Os Ministérios da Ciência e Tecnologia e do Trabalho e Emprego assinaram acordo em novembro para oficializar o Forsoft. Para custear o projeto, o Ministério do Trabalho usará recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e também da iniciativa privada, através das empresas do setor que se comprometerão com a contratação dos jovens.
Se o Brasil tem carência de mão-de-obra especializada na área de TI e os jovens de todo o país têm dificuldade de conseguir seu primeiro emprego, a iniciativa tem tudo para dar certo, não é?
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